segunda-feira, 12 de março de 2012

Hortas Urbanas Orgânicas colaboram com o Mosaico





Fazendo parte de um grande grupo de discussões envolvendo os governos municipal e estadual, empresas privadas e ONGs, a Fundação Parques e Jardins, através do projeto Rio Hortas, criou o Modelo Familiar de Produção de Orgânicos sobre Lajes para as Comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme.

Este modelo prevê a produção de verduras e legumes através do modelo de produção contínua, permitindo uma colheita semanal diversificada para uso familiar ou venda direta ou compartilhada. O aproveitamento de sobras e aparas da horta, somado aos resíduos de cozinha, são utilizados na produção de adubo, economizando, com isso, toda a energia gerada para o seu descarte.


O modelo é aplicável em qualquer tamanho de horta gerando cestas semanais com diversidade e quantidades diferentes.

A implantação de hortas em telhados, lajes e quintais é uma proposta de sustentabilidade prevista nas discussões do GT Corredores Verdes como parte das ações urbanas que colaboram com a implantação de corredores.

Mosaico das Apas dos morros da Babilônia e São João, e dos morros do Leme e do Urubu. (Google)

Este modelo é parte integrante da Frente de Agricultura Urbana, uma das sete Frentes do projeto piloto Rio Cidade Sustentável, criado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável – CEBDS, com colaboração dos governos estadual e municipal, visando a criação de ações sustentáveis replicáveis em quaisquer agrupamentos humanos no mundo inteiro.




Fotos: Lúcia Neves e Claudia Magnanini

quinta-feira, 1 de março de 2012

Corredores Verdes para a Cidade do Rio de Janeiro


O GT Corredores Verdes, criado pela Resolução SMAC P n. 183 de 07/11/11 promoveu no dia 29/02/12 sua terceira reunião com a seguinte pauta:


· Práticas e ações Corredor Verde na cidade - Celso Junius (SMAC/Mosaico Carioca)


· Programa de Educação Ambiental para Corredores Verdes - Maria Josefa (SMAC/CEA)


· IPTU Verde, RPPNs urbanas e outras políticas de incentivo para Corredores Verdes - Ruth Aono (SMH)


· Esverdeando a paisagem urbana - ações para transformar áreas urbanas em Corredores Verdes – Paulo Vidal (Casa Cívil - Patrimônio Cultural)

· Delimitação dos Corredores - áreas núcleo e zonas de influência - Brasilinano Vito (SMAC/CPMA)


O Coordenador do GT, Celso Junius, iniciou apresentando ações já realizadas ou em andamento na cidade Prefeitura do Rio compatíveis com a proposta de corredores verdes – reflorestamento, revegetação da orla, telhados e calçadas verdes, hortas em lajes, quintais auto sustentáveis, arborização participativa, entre outros. Deu ênfase ao fato de que a Prefeitura já tem expertise e reúne a experiência necessária para ampliação e multiplicação destas ações na zona do Corredor Verde.


Em seguida foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pelo Centro de Educação Ambiental no Projeto Piloto Corredor Verde Marapendi-Chico Mendes. A representante do CEA, Maria Josefa destacou que os moradores tem sido receptivos ao Projeto. No entanto enfatizou que é necessária a participação de outros órgãos como a RIO-Águas e CEDAE, uma vez que a melhoria da qualidade da água é o item de maior preocupação da população. 

Paulo Vidal, da Subsecretaria de Patrimônio Cultural, apresentou, em nome do Coordenador do Subgrupo de Políticas e Ações, um elenco de fatores que devem ser considerados nos Corredores Verdes, com ênfase no Corredor das Lagoas Costeiras – Baixada de Jacarepaguá: elementos naturais tombados, jardins, fazendas, engenhos, igrejas, marcos e quiosques. Destacou a importância do incentivo para ações de amenização de impacto em grandes empreendimentos (shoppings e supermercados) como a obrigatoriedade de telhados verdes, arborização adensada em estacionamento, pavimentos permeáveis, entre outros. Discutiu ainda alguns projetos da CAU/SMU como o de interligação dos Maciços da Tijuca e Pedra Branca e o da Ligação Hidroviária das Lagoas da Tijuca, Jacarepaguá e Marapendi.


A Coordenadora do Subgrupo Enquadramento Legal, Ruth Aono, apresentou os diversos mecanismos de incentivo fiscal para a implantação de Corredores Verdes como as RPPNMunicipais, IPTU verde e outros a partir da experiência de outras cidades. Destacou que uma das experiências mais viáveis seria a implantação de Termos de Compromisso Ambiental Fiscal.



Vito Fico, Coordenador do Subgrupo Delimitação Territorial apresentou um modelo de delimitação do Corredor contendo Áreas Core, Corredor strictu sensu e Zona de Influência. Para cada uma dessas tipologias, seria realizado um conjunto de ações e políticas específicas. Apresentou ao todo 8 corredores, que ocupam cerca de 1/3 do território do município.



O Coordenador do GT informou que todo material produzido nos subgupos e as discussões do GT serão utilizados para a elaboração do relatório final. A próxima etapa será a realização de uma apresentação para todos os setores da Prefeitura afins, como a Secretaria da Fazenda, PGM, gestores de UCs e outros, a fim de colher críticas e sugestões a serem incorporadas no relatório do GT.

Prefeitura recupera os danos causados pela chuva no PNT


O Núcleo Municipal de Apoio ao Parque Nacional da Tijuca promoveu no dia 14 de fevereiro deste ano uma reunião para apresentação das obras de recuperação a serem promovidas pela Prefeitura.


O trabalho irá complementar as obras emergenciais de recuperação dos danos causados pelas chuvas de abril de 2010. Inicialmente, foram investidos R$5,5 milhões em recursos próprios da Prefeitura. Os novos investimentos, desta vez com recursos federais, somam R$10 milhões e o trabalho tem prazo previsto de 10 meses. A GEO-RIO é novamente responsável pelo serviço, que será iniciado na primeira quinzena de março.





Durante a reunião, os técnicos da GEO-RIO apresentaram o escopo da obra aos técnicos e analistas ambientais do Parque. Representantes da SOPE, empresa contratada para a execução do serviço, também participaram.





Será realizada a contenção de encostas e revegetação no Parque Lage, contenção de encostas, recuperação do sistema de drenagem e revegetação ao longo das estradas, recuperação de monumentos e recantos, além de outras intervenções.