Do dia 03 ao dia 16 de novembro de 2013 o Mosaico
Carioca de Áreas Protegidas em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica e
atendendo ao convite da Embaixada do Brasil no Zimbábue, estreitou ainda mais
os laços do nosso país com três nações africanas que são destaques quando o
assunto é a conservação da vida selvagem através de parques: a África do Sul, o
Quênia e o Zimbábue.
A equipe de técnicos brasileiros viajou motivada pelos
relatos inspiradores do nosso colega e diplomata Pedro Menezes, um dos
idealizadores e entusiastas da implementação da primeira trilha de longo
percurso do Brasil, a Trilha Transcarioca com seus mais de 170 Km, hoje em processo de implantação.
A Delegação brasileira, composta pelo Coronel PMERJ José
Maurício Padrone (6), Coordenador de Combate aos Crimes Ambientais da
Secretaria de Estado do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro; pelo Coronel
PMERJ Eduardo Frederico Cabral de Oliveira (11), Comandante do Comando
de Polícia Ambiental da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro; pelo
Tenente-Coronel PMDF Claudio Ribas de Sousa (3), Comandante do Batalhão
de Polícia Militar Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal; pela
Capitão PMDF Isabela Cristina de Souza Almeida (1), Chefe da Subseção de
Doutrina a Instrução Especializada da Polícia Militar do Distrito Federal; pela
Primeira-Tenente PMDF Regiane Borges de Morais (9), Chefe da Assessoria
de Análise Técnico Jurídica da Polícia Militar do Distrito Federal; por Ernesto
Viveiros de Castro (12), Chefe do Parque Nacional da Floresta da Tijuca,
ICMBio – MMA; por Patrícia Fonseca Figueiredo de Castro (7), Gerente de
Unidades de Conservação de Proteção Integral do Instituto Estadual do Ambiente
– INEA\RJ; por Alexandre Marau Pedroso (10), Chefe do Parque Estadual da
Pedra Branca, Instituto Estadual do Ambiente – INEA\RJ; por Celso Junius
Ferreira Santos (2) e Claudia Maria Bello Cintra Magnanini (5), representantes da Secretaria Executiva do Mosaico Carioca, da Secretaria
Municipal do Meio Ambiente – SMAC, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro; por Guido Gelli (8), Diretor Executivo da Associação
dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca, e por Pedro de Castro da Cunha e
Menezes (4), Conselheiro da Embaixada do Brasil no Zimbábue, idealizador da
Trilha Transcarioca e mentor desta viagem à África.
Orgulhosos por fazer parte da delegação brasileira
enviada a estes países, a Secretaria Executiva do Mosaico Carioca esteve representada por Celso Junius Ferreira Santos e Claudia Cintra Magnanini. Outras insituições componentes do Mosaico Carioca também marcaram presença, como o Instituto Estadual do Ambiente (INEA/RJ), o
Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Parque Nacional da Tijuca (PNT). Além destes, representantes da Polícia Militar e Ambiental do Rio de Janeiro e do Distrito Federal também compuseram
a delegação de doze pessoas que por duas semanas puderam conhecer algumas das mais importantes instituições de
proteção da vida selvagem.
A missão da delegação nestes países teve como objetivo
conhecer as políticas de segurança e manutenção de Parques Nacionais, com especial
ênfase para as trilhas de longo percurso, além da realização de estudos e
treinamentos com foco na prevenção e repressão de crimes ambientais.
Tanto o Quênia, quanto o Zimbábue e a África do Sul, possuem
em seus parques nacionais a maior e mais variada diversidade de espécies de
mamíferos em todo o mundo. Esse fato, associado à caça ilegal desses animais, seja
para a subsistência ou para o comércio ilegal de marfim e chifres de
rinoceronte, levaram esses países a montarem estruturas sólidas e bem
organizadas de proteção ao meio ambiente. São países que contam com alguns dos
mais significativos contingentes de guarda-parques do mundo, referência internacional em operações de segurança, combate aos crimes ambientais e fiscalização
dos parques e trilhas com medidas de inteligência, prevenção e repressão.
Todo este conhecimento acumulado pelas instituições
africanas, como o Kenya Wildlife Service e o Wildlife
Management Authority, é extremamente valioso para o Brasil. Estas
são referências mundiais em operações anti-caça e gestão em unidades de conservação
e têm muito a oferecer ao nosso país, tendo em vista que nós também somos um
dos grandes hotspots de biodiversidade do mundo, e não apenas por causa
da Amazônia. O bioma Mata Atlântica, do qual fazem parte todas as unidades de conservação do Mosaico
Carioca, abriga uma diversidade que é comparável a encontrada no próprio bioma
Amazônico, demonstrando ainda mais a importância dos esforços empreendidos pelo
Mosaico Carioca em conservar as áreas protegidas e implementar os corredores verdes
entre estas.
Apresentação das experiências da
Delegação Brasileira.
Traduzir a importância e a quantidade de informações
adquiridas que vão desde as políticas e estratégias de segurança, até os
simples, porém importantes, detalhes técnicos construtivos observados nas
trilhas percorridas, é muito importante para o fortalecimento das ações do
Mosaico Carioca e para a implementação da
Trilha Transcarioca. Certamente existirão muitos “frutos para colher” da
experiência ímpar que foi participar dessa viagem técnica.
Pessoal, que tal itemizar alguns pontos importantes da visita técnica, como aprendizados, fatos e números? Excelente iniciativa!
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