quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O Papel das Trilhas de Longo Curso na Gestão de Ucs




Parque Natural Municipal de Grumari. Vista da restinga da Marambaia desde a Pedra do Telégrafo. O Parque é parte do projeto Mosaicos Cariocas. Foto: Cláudio Machado/Mosaico Carioca

((o))eco - 8/12/14


No ano de 2013, quando me tornei conselheiro do Mosaico Carioca de áreas Protegidas, comecei a refletir sobre a importância dos mosaicos de áreas protegidas enquanto poderosas ferramentas para trazer os conflitos socioambientais da região para o centro do debate, e transformar estes debates em possíveis soluções. Esta perspectiva vem muito ao encontro de minha atuação como educador ambiental no Instituto Moleque Mateiro.

Segundo Isabel Carvalho (MMA, 2004, 19):

"... sem reduzir as "educações ambientais", nem desconhecer a disputa pelos sentidos atribuídos ao ambiental numa esfera de relações em que há lutas de poder, a educação ambiental segue o traçado da ação emancipatória no campo ambiental, encontrando na tematização dos conflitos e da justiça ambientais um espaço para aspirações de cidadania que se constituem na convergência entre as reivindicações sociais e ambientais."
Segundo a lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, um Mosaico de Áreas Protegidas é

"um conjunto de unidades de conservação de categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicas ou privadas, constituindo um mosaico, a gestão do conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa, considerando-se os seus distintos objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional."
Logo se observa em sua concepção teórica um campo para debates e reivindicações de diversos atores sociais, pois visa compatibilizar a preservação da biodiversidade com a preservação cultural e econômica da região onde se encontra.

Se observarmos o decreto Nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamenta artigos da lei acima mencionada, veremos que os mosaicos têm, entre outros, os atributos de propor diretrizes e ações para compatibilizar, integrar e otimizar, as atividades desenvolvidas em cada unidade de conservação e a relação com a população residente na área do mosaico.

Mosaicos integrados

A ferramenta formal de gestão dos mosaicos de áreas protegidas é um conselho gestor, formado por diversos atores sociais de um território amplo, em que se inserem diversas categorias de áreas protegidas (não só UC) e que possuem diversos atores com vulnerabilidades ou conflitos socioambientais, alguns em comum, outros dizendo respeito a apenas alguns atores, mas todos afetando a área do mosaico. Trazer os conflitos para o centro do debate e uma boa estratégia para achar as respostas mais adequadas para soluciona-los.

Segundo Pisatto et al: (2012, 85)

"A educação ambiental direcionada à comunidade tem como objetivo o desenvolvimento de atividades e práticas educativas ao longo de toda a vida do indivíduo, que o sensibilize sobre as questões ambientais e as consequências destas sobre a qualidade de vida da comunidade, constituindo um processo permanente de formação, para que os indivíduos atuem como formadores de opinião em suas comunidades."
"A educação ambiental direcionada à comunidade tem como objetivo o desenvolvimento de atividades e práticas educativas ao longo de toda a vida do indivíduo, que o sensibilize sobre as questões ambientais e as consequências destas sobre a qualidade de vida da comunidade, constituindo um processo permanente de formação, para que os indivíduos atuem como formadores de opinião em suas comunidades."

Com isso a educação ambiental pode e deve ser uma ferramenta de fortalecimento dos mosaicos, ao propor projetos e atividades de curto, médio e longo prazo dentro da área de atuação de seu conselho gestor que, segundo o mesmo decreto já citado tem "caráter consultivo e a função de atuar como instância de gestão integrada das unidades de conservação que o compõem."

As trilhas de longo curso são um ótimo exemplo de ferramenta de gestão territorial que podem se tornar palco de diversas ações de educação ambiental. Segundo Loureiro, Azaziel e Franca, 2007: "O mais importante na administração de UC é que o conjunto da socieda­de possa ter benefícios com elas e meios para fiscalizar e decidir sobre seu uso, num planejamento participativo de fato, e não apenas de direito." Uma trilha de longo curso vem auxiliar exatamente por ser um elemento "tangível" do território, em que todos conseguem perceber os seus benefícios e atuar junto ao Mosaico para que estes sejam efetivados e potencializados.

As Trilhas de Longo Curso como Elemento de Fortalecimento do Mosaico

Ao se pensar em educação ambiental como ferramenta para o fortalecimento de mosaicos, as trilhas de longo curso são uma possível estratégia de união de todas as UC do Mosaico e de emponderamento e fortalecimento dos atores sociais envolvidos nas mesmas.

Ao fazer uma trilha que pode chegar a milhares de quilômetros, passando por diversas UC, conseguimos que seus gestores pensem juntos em estratégias de uso público nas mesmas e dessa maneira o debate sobre estas estratégias perpasse para o conselho, que obrigatoriamente tem representatividade de lideranças das comunidades do entorno do mosaico. Assim unimos a participação comunitária e a articulação institucional através de um projeto que fortalece a pesquisa, a educação ambiental, a geração de renda e a construção de um relacionamento saudável com as comunidades e as UC integrantes do mosaico.

Segundo Ernesto Viveiros de Castro, atual gestor do Parque Nacional da Tijuca:

"Entre as diversas iniciativas internacionais que buscam viabilizar a conexão entre áreas protegidas, uma se destaca pelo envolvimento da sociedade e resultados concretos de proteção e recuperação de corredores: são as trilhas de longo curso. Às vezes com milhares de quilômetros, essas trilhas permitem que uma pessoa percorra a pé grandes trechos em ambiente natural, conectando diversas áreas protegidas e conquistando milhares de parceiros para os esforços de conservação." (Castro,2014).
Em uma trilha de longo curso conseguimos, de maneira democrática trazer recursos para a região, priorizando o fortalecimento da economia local. A partir do aumento do turismo, podemos aumentar a pressão popular pela conexão de áreas desconectadas, fortalecendo assim os corredores ecológicos e auxiliar a fiscalização das UC presentes no mosaico pelos próprios visitantes desta trilha.

A trilha como UC

Este é um ponto importante de ser citado: No decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, ele afirma, no seu artigo 11, que "os corredores ecológicos, reconhecidos em ato do Ministério do Meio Ambiente, integram os mosaicos para fins de sua gestão." Logo, no caso de UC desconectadas, podemos pensar na trilha de longo curso como uma UC específica, na categoria de um corredor ecológico, com governança própria e sobrepondo e conectando as UC do mosaico e sendo parte deste como as outras UC.

A partir desta perspectiva, uma trilha pode cruzar uma área inicialmente sem UC, priorizando áreas protegidas, e tornando-se ela própria uma UC, com sua legislação, governança e plano de manejo próprio, respeitando, claro, as superposições com outras UC.

Nos Estados Unidos, onde diversas trilhas como esta já existem, elas foram consideradas, em 1968, uma categoria de área protegidas regida pelo decreto National Trail System Act. Este sistema prevê a possibilidade de 4 diferentes trilhas: históricas, recreativas, cênicas e de conectividade entre outras trilhas de longo curso. Em Portugal temos o exemplo da Rota Vicentina, que, segundo Marta Cabral

"Em estreita parceria com as entidades públicas do ambiente, do turismo e de gestão local, a trilha de longo curso "Rota Vicentina" foi lançada em 2012; é ainda um projeto recente e em plena afirmação, mas já com a certeza de que veio para ficar. Hoje reúne mais de 100 micro-empresas familiares numa rede de trabalho que pretende afirmar o Sudoeste de Portugal como destino internacional de turismo de natureza, garantindo a sua sustentabilidade econômica, social, cultural e, sobretudo, ambiental."
Portanto, a elaboração de possíveis ações de educação ambiental que visem o empoderamento dos diversos atores sociais presentes na área de um mosaico de áreas protegidas, para que os mesmos sejam presenças atuantes nas decisões políticas e econômicas que afetam a todos é um caminho possível para almejar o fortalecimento econômico e cultural das comunidades e municípios. Uma trilha de longo curso vem fortalecer este movimento ao permitir um olhar geral sobre o território do mosaico, para além das UC, e o envolvimento direto e efetivo dos diversos atores sociais presentes em sua área.

*Francisco Schnoor é diretor do Instituto Moleque Mateiro de Educação Ambiental.



Fonte: http://www.oeco.org.br/convidados/28820-o-papel-das-trilhas-de-longo-curso-na-gestao-de-ucs


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Matéria do ((o))eco sobre o mutirão da Transcarioca

((o))eco - 17/09/14
Montanhistas, trilheiros de primeira viagem, crianças e estrangeiros. A Trilha Transcarioca tem espaço para todo mundo, inclusive para a equipe de ((o))eco, aproveitou para cobrir as histórias do grande mutirão que ajudou a sinalizar esta trilha que corta a cidade do Rio de Janeiro da Barra de Guaratiba até o Morro da Urca. Em um belo domingo, cerca de 600 voluntários trabalharam no Mutirão.

Uma figueira de perder o rumo, por Eduardo Pegurier
Os membro da equipe de ((o))eco contaram, cada um do seu jeito, um pouco do que viram no mutirão, das situações que viveram e das pessoas que encontraram nas trilhas.
As lições da Transcarioca, por Paulo André Vieira
O trecho Primatas - Paineiras da Trilha Transcarioca, para alguém que já subiu os 4800 metros do Mont Blanc, localizado na divisa entre a Itália e a França, é uma brincadeira de criança. Isto posto, pense duas vezes antes de tentar acompanhar Marcio Carrilho, 46, que há cerca de um mês alcançou o ponto culminante da Europa Ocidental e também participava do Mutirão de sinalização da Trilha Transcarioca. Foi uma lição que aprendi enquanto esperava que minhas pernas recarregassem as baterias e observava sentado as belezas do Parque Nacional da Tijuca.
Os primeiros trechos da trilha foram bem tranquilos, o ritmo ditado tanto pelas paradas para que os voluntários aprendessem a aplicar a sinalização utilizando o estêncil (molde recortado em plástico duro) com a logomarca da trilha em rochas e árvores, quanto pela equipe de televisão que rodava uma reportagem sobre o mutirão. Este primeiro trecho é bem movimentado. É frequente cruzar com famílias subindo em direção à Cachoeira dos Primatas, um belo ponto para aproveitar o calor daquele domingo carioca. A vista do Mirante da Lagoa também recompensa quem percorre este trecho da trilha, onde eu e minha Nikon FM10 "de filme" chamaram a atenção de alguns companheiros de mutirão.
    
A partir do mirante as paradas eram menos frequentes, os voluntários seguindo na frente dos guias para treinar os olhos e escolher os melhores lugares para aplicar a sinalização. Durante minha adolescência andei muito pelo meio do mato na fazenda de meu pai para aproveitar alguma cachoeira, conhecer uma nascente de rio, ou simplesmente pra chegar do outro lado de algum morro. Caminhos nem de perto tão limpos ou contando com qualquer tipo de sinalização, mas que acostumaram meus olhos a enxergar a trilha e me deixaram seguro de estar no rumo certo.
Sem fôlego (ou pernas) para encarar a descida de volta ao Parque Lage, o som do trem do Corcovado e a visão familiar das Paineiras surgindo por entre as árvores foi o suficiente para dar a injeção de adrenalina necessária para vencer os últimos metros da jornada. Um copo de mate gelado depois, a bela vista da cidade registrada nas últimas poses do filme Kodacolor 200 e com o ingresso da van de descida na mão, dei por encerrada minha aventura Transcarioca, já com planos de voltar um dia, com um preparo físico mais condizente, e conferir a sinalização que os colegas de mutirão fizeram no trecho de decida.
As diversas mãos por detrás das pegadas da Transcarioca, por Duda Menegassi
Domingão de sol no Rio de Janeiro e os cariocas que não foram pra praia estavam nos parques da cidade, desses, muitos foram para a Floresta da Tijuca. Lá, os visitantes espiavam com curiosidade um grupo de 14 pessoas vestidas com blusas brancas e dedos amarelos. Agachados no asfalto ou na ponta do pé apoiados nos postes, voluntários pintavam com as mãos as pegadas da Transcarioca que irão sair do seu habitat natural de floresta e passearão pelo cimento. O trecho entre trilhas sai do setor da Floresta, no Parque Nacional da Tijuca, e leva até a trilha do Amado Nervo, no setor Serra da Carioca.
O mutirão de sinalização da Transcarioca espalhou cerca de 600 voluntários por trechos que irão constituir a trilha de longa curso que corta o Rio de Janeiro. A multidão voluntária tinha desde “trilheiros” engajados e experientes, até pessoas que se arriscavam na mata pela primeira vez. Luciana Pereira era uma dessas “trilheiras” de primeira viagem, denunciada pelo seu tênis All Star e óculos de perua. Contagiada pelo seu marido, que é brigadista no parque, ela estava animada com a oportunidade de conhecer melhor a floresta. “Quando você conhece, você divulga, chama as pessoas, e dá mais valor à preservação do patrimônio”, disse.
  
Teve também quem veio de fora só para ajudar no mutirão. Os paulistas, Rita Zanetti, Davis Santana e Ana Paula Bechara, nunca tinham vindo ao Rio, e só vieram para engrossar a mão de obra em prol da Transcarioca. Nada de Corcovado e praia de Ipanema, o Rio lhes foi apresentado a partir da Floresta da Tijuca. E muito bem apresentado, por sinal. Os três nunca tinham feito voluntariado em parque, mas vão levar para São Paulo a satisfação em ajudar esta causa. “Os voluntários ajudam a viabilizar um serviço que às vezes falta, e quem faz curte, não é uma coisa chata. É um lugar que a gente usa, que a gente gosta”.
Nem todos os voluntários conheciam previamente os planos da Transcarioca e seus 180 quilômetros de extensão, mas todos sonhavam com o dia em que poderiam completá-la, de Barra de Guaratiba ao Pão de Açúcar. No meio do caminho poderão orgulhosamente apontar para uma das pegadas amarelas que confirmarão que estão na direção certa e dizer “fui eu que fiz”. Ana Luiza Cavalcanti, de apenas 9 anos, afirma rápido quando pergunto se ela pretende completar a Transcarioca. A criança que cresceu em trilhas, não tem dúvida sobre sua parte favorita: “no final, poder entrar na cachoeira”. Não se preocupe, Ana, no caminho das pegadas da Transcarioca não faltarão cachoeiras para você.
E lá estava ela à minha frente: a figueira centenária, com direito a placa e tudo. Depois de cerca de duas horas acompanhando o mutirão de sinalização da Transcarioca, a figueira parecia conversar comigo. "E aí, gostando do passeio? Você imaginava que ia encontrar árvore tão imensa e frondosa no seu caminho e ao mesmo tempo tão perto do coração da cidade?" Tratava-se de uma árvore vaidosa, não há dúvida. Mas com razão, pois nesse momento, caminhando sozinho e afastado dos grupos, não consegui deixar de parar e admirá-la por minutos, antes de seguir e… me perder do destino almejado.
A caminhada havia começado no fim da Rua Sara Vilela, no Jardim Botânico. Uma rua de mansões que devem ter uma vista espetacular da Lagoa Rodrigo de Freitas e, por cima dos prédios, do mar de Ipanema. Lá, no fim da rua, estava a placa indicando o caminho para a Cachoeira dos Primatas, uma caminhada descrita como "leve".
 
Ao entrar na trilha, logo à frente, encontro com Pedro Menezes, idealizador da Transcarioca, e Christiano Brandão, monitor do Parque Nacional da Tijuca, os dois concentrados em fazer novas marcações e reforçar as antigas. Logo, fomos alcançados por dois voluntários do mutirão: Bernardo Senra, 25, e Eduardo Azevedo, 23. Os dois amigos eram experientes em fazer trilhas na região serrana do Rio e também conheciam as mais clássicas do Parque Nacional da Tijuca, como a trilha da Pedra da Gávea, Pico da Tijuca e Corcovado. Foram logo postos para trabalhar, e não escondiam a satisfação de participar do evento. Depois de penar um pouco com a primeira ou segunda marcação, rápido pegaram o jeito de escolher um bom lugar nas árvores e pedras do caminho para as marcações em forma de botinha ou de seta.
Pedro puxou uma escova de metal e mostrou como "reavivar" uma antiga marcação sem precisar refazê-la. Basta escovar a pedra. Mais um truque aprendido pelos voluntários. Na sequência, fomos ultrapassados por um grupo de quatro andarilhos bem jovens e aloirados. A menina que liderava perguntou a Pedro: "A trilha tem site?". Ele respondeu: "Ainda não". E completou, "Você é francesa". A moça resmungou de volta, "Como você sabe?", "Ora, porque você tem sotaque". Pelo tom da resposta, ela já se considerava uma perfeita carioca.
Ao longo do caminho, encontramos conhecidos, falamos um pouco de política, muito sobre o futuro da Trilha Transcarioca, e fomos cruzando com voluntários e frequentadores que saíram de casa sem imaginar que se misturariam a um mutirão de 600 participantes determinados a sinalizar a trilha no melhor padrão.
 
Christiano tem aquela atitude de mateiro, de quem já acumulou muita quilometragem de trilha fechada e não teme obstáculos. Dito e feito. Ele carregava um enorme facão. No meio do caminho surgiu uma árvore caída e atravessada no caminho, com um caule de uns bons 10 ou 15 cm de diâmetro. Não era qualquer galinho. E foi vapt, zupt. No tempo em que olhei pro outro lado, distraído com a paisagem, sob os olhares pasmos de vários presentes, Christiano cortou com o facão o pedaço do caule que barrava a passagem e limpou o caminho.
Nesse ponto, deixei o grupo e tentei alcançar um amigo que havia disparado na frente. Encontrei a figueira centenária e parei encantado. Acabei errando numa bifurcação que, diga-se, precisa de uma placa nova.
Em vez de chegar ao Parque Lage, acabei a 400 metros de altura, na Estrada das Paineiras. Meia hora depois, de van que leva e trás turistas para o Cristo, estava de volta ao Cosme Velho. Morto, mas feliz. Aquele tipo de felicidade que vem do esforço físico, de encontrar camaradas, pegar sol e se surpreender. Foi necessário um sorvete, um cachorro-quente de carrocinha e uma cerveja (nesta ordem) para recuperar as energias. Estava de volta à cidade, que no fundo é uma extensão das suas florestas, montanhas e mares. É um luxo de carioca viver em uma metrópole tão perto da natureza. Aproveitei e passei o fim do domingo jogando sinuca.
fonte: http://www.oeco.org.br/blog-do-wikiparques/28654-o-eco-no-mutirao-da-transcarioca