quinta-feira, 18 de junho de 2015

A importância das florestas urbanas para a preservação da água

Em dias de crise de água, um dado que muitas pessoas não sabem é a importância das unidades de conservação (UCs) da natureza nas áreas urbanas para a existência de água nessas regiões.




"As áreas de conservação em áreas urbanas têm relação direta com a preservação da qualidade e a quantidade de água nas cidades. Isso é facilmente explicado por algumas características das áreas verdes”, disse Marilia Fanucchi*, bióloga, professora, mestre em Ciências da Engenharia Ambiental e ambientalista.

Marilia Fanucchi destacou quatro características que explicam essa relação da água com as florestas:

  1. Suas raízes evitam a compactação do solo, mantendo a permeabilidade e permitindo que a água da chuva penetre no solo e recomponha o lençol freático;
  2. As árvores possibilitam que a água da chuva escorra lentamente pelas folhas e tronco, até atingir o solo, evitando erosão. Só para exemplificar, segundo o Policiamento Ambiental do Amazonas, numa região desmatada e com pluviosidade anual de 1.500mm, o volume de água que deixa de se infiltrar pode atingir 7,5 milhões de litros de água por hectare;
  3. Todo ser vivo contém água em sua composição. Dessa forma, as áreas verdes garantem uma reserva de água, liberada aos poucos por meio da transpiração. Uma árvore retém muito mais água de que vegetação herbácea, principalmente as mais velhas;
  4. As áreas de mata garantem a manutenção de um microclima que impede a rápida evaporação da água, com benefício para todos os demais seres vivos. 
Ou seja, as áreas verdes e, principalmente, as árvores realizam um trabalho importantíssimo de uma maneira silenciosa. Exemplo em São Paulo, uma das áreas verdes que contribui para a questão da água em São Paulo é a Reserva Biológica Tamboré, uma das maiores unidades de conservação brasileiras inseridas no perímetro urbano. Ela está localizada no bairro Tamboré, em Santana de Parnaíba, município da região oeste da Grande São Paulo.

Conversamos com Elifas Alves, técnico da Reserva Biológica Tamboré, sobre a importância deste espaço em relação à agua. “Ela possui 18 nascentes que abastecem córregos da região, como o Córrego do Garcia, Paiol Velho, Barreiro e Mico. Todos os córregos desaguam no rio Tietê. É uma água de melhor qualidade, que contribui para a melhoria do Rio. As nascentes também são responsáveis pela subsistência do bioma da Reserva. Além disso, elas estimulam a precipitação de água na cidade, contribuem para recarga dos córregos, do leito dos rios e do próprio lençol freático da região”, contou.*Marília Fanucchi é membro do Grupo Executivo do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável; e voluntária do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente da Rede Nossa São Paulo.

Fonte: http://www.florestalbrasil.com/2015/06/a-importancia-das-florestas-urbanas.html

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Informativo para Conselheiros do Mosaico Carioca

O Mosaico Carioca vem informar, que o Coordenador Geral Carlos Dário foi nomeado Chefe do P. E. Desengano. Como esta UC não faz parte do nosso Mosaico, houve a necessidade do seu afastamento da função de Coordenador Geral do Mosaico Carioca.

A partir disso, o novo Coordenador Geral, de acordo com o decidido na Reunião Extraordinária do Colegiado Coordenador ocorrida na data de 29 de Maio de 2015, é o Chefe do MoNa Pão de Açúcar, Sr. Marcelo Barros de Andrade, decisão a ser ratificada pela plenária do Mosaico Carioca na próxima AGO.

Outrossim, comunicamos que o Secretário Executivo Livio Bruno, por encerramento do seu contrato de trabalho, também não responde mais pela Secretaria Executiva do Mosaico Carioca.

O Secretário Executivo Interino do Mosaico Carioca, até a próxima AGO será o Sr. Marco Antonelli responsável, também interinamente, pelo Núcleo Municipal de Apoio ao Parque Nacional da Tijuca.

Atenciosamente,

Mosaico Carioca